Iniciar negociações de adesão com a Ucrânia

"A UE concedeu o status de candidata à Ucrânia, mas isso não é suficiente. Putin iniciou uma guerra brutal de agressão para roubar a perspectiva europeia da Ucrânia. Precisamos dar o próximo passo e abrir as negociações de adesão o mais rápido possível este ano, com o objetivo de conceder a adesão à UE à Ucrânia antes do final desta década, desde que todas as reformas necessárias sejam implementadas por Kiev", diz Rasa Juknevičienė, eurodeputado,vice-presidentedo Grupo do PPE responsável por assuntos externos, antes da votação de hoje sobre as recomendações do Parlamento Europeu para a cúpula UE-Ucrânia de amanhã.

" Decisões ousadas e rápidas sobre o futuro da Ucrânia na União Europeia ajudarão o país a derrotar Putin. Enviar a mensagem aos ucranianos em dificuldades de que seu caminho para a adesão à UE levará décadas não é aceitável", acrescenta Juknevičienė.

As recomendações a serem votadas ainda hoje avaliam e abordam os desenvolvimentos internos na Ucrânia como candidata à adesão à UE.

Michael Gahler MEP, responsável por monitorar os acontecimentos na Ucrânia em nome do Parlamento Europeu, incentiva o governo ucraniano e os líderes políticos a buscarem a agenda de associação com mais determinação.

"Embora os esforços e as conquistas da Ucrânia sejam notáveis, também é necessário enviar um aviso. Nem o contexto de guerra nem a expectativa de chegada de ajuda financeira internacional maciça devem motivar a ressurreição de uma vertical de poder e de esquemas de corrupção. Um governo local que funcione bem, a principal conquista da descentralização, é extremamente importante para que a reconstrução beneficie toda a sociedade. Também são necessárias salvaguardas eficazes para a proteção do meio ambiente", insistiu Gahler .