Fortalecer a OTAN, melhorar a UE, apoiar a Ucrânia e ser claro com a China

28.06.2022 16:17

Fortalecer a OTAN, melhorar a UE, apoiar a Ucrânia e ser claro com a China

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Bandeiras da OTAN e da UE

Antes da Cúpula da OTAN em Madri, o Grupo PPE no Parlamento Europeu pede o fortalecimento do flanco oriental da OTAN, o aprimoramento das políticas de defesa da própria UE, um maior apoio à Ucrânia e uma posição clara em relação à China.

"O flanco oriental da OTAN, que também faz parte da UE, precisa ser fortalecido. Espero que sejam tomadas decisões, há muito esperadas, sobre o aumento do número de tropas aliadas, armas e defesa aérea", disse Rasa Juknevičienė, eurodeputada e vice-presidente do Grupo do PPE responsável pelas Relações Exteriores.

"A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia ilustra a necessidade urgente de melhorar ainda mais as políticas externas, de segurança e de defesa comuns da UE. O aumento planejado do número de forças de alta prontidão da OTAN para cerca de 300.000, a fim de reforçar o flanco oriental da aliança, é um sinal muito bem-vindo. Isso exigirá especialmente que os países europeus intensifiquem seus esforços de defesa e destaca a necessidade de finalmente estabelecer uma União Europeia de Defesa capaz para fortalecer a capacidade da OTAN de defender a aliança. Eu também saúdo os esforços dos países membros da OTAN em apoiar a Ucrânia e enfatizo que, para combater a agressão russa, é necessário aumentar o apoio à Ucrânia, principalmente por meio do fornecimento de armas", disse Michael Gahler, eurodeputado e porta-voz do Grupo PPE para Assuntos Externos.

"Fico feliz que a OTAN esteja finalmente voltando à realidade com um novo conceito estratégico e que a Rússia seja avaliada como a ameaça mais urgente para a Europa. O julgamento errôneo das ameaças no passado é, em parte, o que levou a essa situação ameaçadora", enfatizou Juknevičienė.

"A China é outro desafio que exige respostas dos aliados da OTAN. Tendo aumentado seus gastos com defesa em 600% na última década, demonstrando uma postura cada vez mais agressiva em sua vizinhança e se recusando a condenar a agressão da Rússia, a OTAN e a UE precisam adotar uma postura clara em relação à China. Um elemento fundamental nesse sentido é a promoção de relacionamentos com países que pensam da mesma forma na região do Indo-Pacífico, bem como o aumento da presença marítima da OTAN e dos Estados-Membros da UE", acrescentou Gahler.

O Grupo também dá seu total apoio à rápida ampliação da OTAN pela Suécia e Finlândia. "Pedimos ao governo turco que trate os pedidos de adesão da Finlândia e da Suécia à OTAN de boa fé e que se envolva de forma construtiva nos esforços para resolver possíveis questões pendentes e que se abstenha de exercer qualquer pressão indevida nesse processo. À luz da agressão russa que prejudica a ordem internacional baseada em regras, é indispensável que a OTAN e a UE permaneçam unidas. Portanto, é de vital importância que a OTAN ratifique rapidamente os protocolos de adesão da Finlândia e da Suécia, pois isso aumentaria significativamente a segurança europeia e transatlântica", concluiu Michael Gahler.

Notas aos editores

O Grupo PPE é o maior grupo político no Parlamento Europeu, composto por 176 deputados de todos os Estados Membros

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