Das palavras à ação: Defenda nossos céus

O Grupo PPE está instando a UE a passar das palavras à ação e a defender seu espaço aéreo, alertando que a escalada de ataques híbridos da Rússia contra os Estados-Membros da UE equivale a terrorismo patrocinado pelo Estado e exige uma resposta europeia imediata e coordenada. O Grupo PPE define sua posição antes do debate no plenário do Parlamento Europeu, ainda hoje, sobre as violações do espaço aéreo pela Rússia.

"A Rússia está testando a determinação da Europa. A ameaça é iminente. A gama de atividades híbridas que a Rússia empreendeu contra a UE equivale ao terrorismo patrocinado pelo Estado. É hora de passar das palavras à ação e defender nossos céus com capacidade e determinação reais", afirma o eurodeputado Tomas Tobé, vice-presidente do Grupo do PPE responsável por Assuntos Jurídicose Internos.

"Proteger o flanco oriental da OTAN e a região do Mar Negro é agora uma necessidade urgente. A ameaça está crescendo. A capacidade de veículos aéreos não tripulados da UE precisa de um plano de ação implementado rapidamente e apoiado por um financiamento sério da UE. Bruxelas deve trabalhar com o setor de defesa e de uso duplo e aprender com a experiência da Ucrânia. Não há mais desculpas para adiar uma defesa aérea totalmente integrada da UE", enfatiza Andrey Novakov, deputado do Parlamento Europeu, que negociou a resolução do Parlamento no Comitêde Segurança e Defesa.

"Pedimos à Comissão Europeia e ao Conselho que proponham medidas para deter a crescente agressão russa dentro da UE e para fechar a lacuna que surgiu entre as ações russas e as operações militares convencionais", diz o deputado Bartłomiej Sienkiewicz, que negociou a resolução do Parlamento na Comissão de Liberdades Civis, Justiçae Assuntos Internos.

"A resolução do Parlamento refere-se à infraestrutura jurídica que foi estabelecida após os ataques de 2001 ao World Trade Center, o que possibilita a luta contra o terrorismo. Essa é uma questão de chamar as coisas pelo seu próprio nome: A Rússia é um Estado terrorista, e nós, como europeus, temos o direito de defender nosso próprio território e nossa infraestrutura essencial, assim como temos o direito de defendê-los contra terroristas. Isso permitirá uma série de ações em situações em que a OTAN não pode responder militarmente a ataques que constituem atos de terrorismo", enfatiza Sienkiewicz.

"Em última análise, esse plano enviará uma mensagem a Moscou: Se vocês forem mais longe, nós sabemos como responder a vocês", alerta Sienkiewicz.